Sua empresa está preparada para sobreviver aos próximos 30 anos?

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Sua empresa está preparada para sobreviver aos próximos 30 anos?

Você sabia que 63% das empresas listadas na Maiores e Melhores da Exame há 32 anos já não existem?

Por:

Roberto Pissinatti

Dorailson Andrade

Redesign Organizacional

5

min. de leitura

22

de

March

de

2024

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Sua empresa está preparada para sobreviver aos próximos 30 anos?

Autores

Roberto Pissinatti

Sócio e Diretor Geral da ID-INFORMATION

Dorailson Andrade

Sócio Fundador e Diretor Geral

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Bons, ou mesmo excelentes resultados no presente, não constituem, por si só, garantia de que a organização seja competitiva a ponto de assegurar sucesso contínuo

Outro dado relevante dessa análise é que 75% das empresas que não existem mais eram de controle acionário brasileiro!

Saber o grau de eficácia e de preparo da organização para o futuro é um passo importante para criar melhores condições na gestão de um processo eficaz de transformação organizacional e de aprimoramento da sustentabilidade

Bons, ou mesmo excelentes resultados no presente, não constituem, por si só, garantia de que a organização seja competitiva a ponto de assegurar sucesso contínuo ou, até mesmo, a perpetuação da empresa. Bons resultados têm o inerente perigo de nos manter na zona de conforto.

Nós, da ID-EVOLUTION (uma empresa IDEE) conduzimos um estudo baseado na lista da revista Maiores e Melhores da Revista Exame de 1987 e, embora já prevíssemos que o índice de empresas que literalmente não existem mais em 2019 fosse alto, nos surpreendemos com o resultado de 63%.

Quais são as reais causas da mortalidade ou da perda de protagonismo das empresas que atuam no Brasil? Para estimular uma reflexão sobre a competitividade de empresas, extraímos vários dados e referências para análise: Das 500 maiores empresas listadas, 315 (63%) já não existem e 71 (14%) não fizeram parte da edição de 2018; restando, portanto, somente 114 (23%) empresas que ainda estão no rol das maiores do Brasil.

Nem todas as que não existem mais simplesmente encerraram suas atividades: das 315 empresas, 185 (59%) foram adquiridas, tornando-se unidades de negócios ou seus produtos e marcas foram incorporados pelas adquirentes; 114 (36%) de fato encerraram suas atividades e 16 (5%) fundiram-se com outras companhias.

Fizemos uma análise específica para averiguar se o porte da empresa poderia aumentar sua chance de mortalidade. O gráfico abaixo nos mostra que sim: quanto maior o porte da empresa, maior sua probabilidade de manter-se competitiva.

Em termos de setores, os mais afetados e aparentemente os mais vulneráveis, foram o varejo e o atacado, com 19,4% de 315 empresas, alimentos e bebidas com 18,4% e os setores químico e petroquímico com 14%. Os demais setores tiveram índices variando entre 0,5% a 6%.

Outro dado relevante dessa análise é que 75% das empresas que não existem mais eram de controle acionário brasileiro!

Será que o modelo de gestão dessas empresas, preponderantemente familiar, contribuiu para esse desfecho?
Em nossas análises, ao confrontarmos as características do modelo de gestão das empresas multinacionais com a maioria das nacionais, observamos que as primeiras possuem maior robustez em termos de governança, planejamento, organização, compliance e estrutura de capital, dentre outros fatores, o que traz maior perspectiva de sobrevivência num cenário de crescente competitividade e de mudanças rápidas e continuas.

Em diagnósticos organizacionais feito para nossos clientes, embora grande parte destas empresas sejam financeiramente saudáveis no momento, identificamos muitos pontos de vulnerabilidade em relação à sustentabilidade do negócio no longo prazo: direcionamento estratégico com enfoque maior no curto prazo, pouca clareza sobre as intenções estratégicas da empresa, baixo compromisso geral da organização com resultados, limitada capacidade de renovação, ambiente nem sempre estimulante, baixa efetividade das ações organizacionais, práticas de gestão desalinhadas com a estratégia e a nova dinâmica do mercado e pouca organização do trabalho.

Se nesses 32 anos últimos anos 63% das empresas não conseguiram sobreviver, nós da ID-EVOLUTION acreditamos que em 30 anos o índice de mortalidade das empresas hoje listadas entre as 500 maiores do Brasil será superior, haja visto que dinâmica de negócios e do modelo de gestão será cada vez mais mutável e o padrão de exigência do mercado é e será cada vez maior, com alta velocidade de mudanças e de transformações e necessidade contínua de adaptação. Novos produtos, hábitos e tecnologias impactarão fortemente o modo de se fazer negócios!

Por outro lado, empresas que não existiam há 10 anos, hoje são lideres em alguns setores e estão transformando o modelo de negócios em seus segmentos, enquanto outras, até então tidas como sólidas, estão tentando sobreviver ou buscando se reinventar. O grau de incerteza sobre a real dimensão do impacto da 4ª revolução industrial sobre os negócios e empresas nos próximos anos ainda é muito alto, aumentando o desafio dos acionistas e altos executivos na preparação de suas empresas para esse novo mundo em transformação.

Saber o grau de eficácia e de preparo da organização para o futuro é um passo importante para criar melhores condições na gestão de um processo eficaz de transformação organizacional e de aprimoramento da sustentabilidade, através de uma cultura que priorize a adaptabilidade.
Se quiser obter mais informações ou trocar ideias conosco sobre esse tema, nós da ID-EVOLUTION teremos o maior prazer em atendê-lo.

Dorailson Pereira de Andrade – Fundador e CEO da IDEE

Vagner Ribeiro – Consultor Sênior da ID-EVOLUTION

Fone: (11) 2548-2320

www.idevolution.com.br
www.ideeconsult.com.br

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